A Bahia ganhou, nesta terça-feira (16), mais duas universidades federais e nove Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs), dentro do plano de expansão da rede federal de educação superior, e profissional e tecnológica.
O anúncio oficial foi feito pela presidente Dilma Rousseff em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), que contou com a participação do governador Jaques Wagner.
Serão criadas as Universidades Federais do Sul da Bahia, com campi em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas; do Oeste da Bahia, com campi em Barra, Bom Jesus da Lapa, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães; e IFETs em Xique-Xique, Serrinha, Itaberaba, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Brumado, Lauro de Freitas, Juazeiro e Euclides da Cunha.
Além disso, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) terá um campus de extensão em Camaçari e a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), um campus de extensão em Feira de Santana. Também foi confirmada, pelo governo federal, a criação da Universidade Federal de Integração Luso-afrobrasileira (Unilab) na Bahia.
Descentralização da educação
A presidente Dilma Rousseff destacou a importância da descentralização da unidades educacionais pelo país. “A distribuição dessas novas unidades no território nacional será um poderoso instrumento de redução das desigualdades. Com a ampliação de vagas gratuitas na rede federal em todas as regiões, vamos estimular a educação e o desenvolvimento regional. Sabemos a falta que as universidades e os institutos federais fazem nas pequenas cidades e nas microrregiões”.
Ainda segundo Dilma, nos próximos quatro anos, serão entregues 208 novos Institutos Federais, chegando a 562 Institutos até 2014. Com relação às universidades federais, a presidente disse que serão implantados 32 novos campi até 2014, alcançando 320 campi ao final de quatro anos.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o plano nacional de expansão da educação vai permitir que os jovens possam se capacitar nos locais onde moram. “Esse plano permitirá aos jovens permanecerem em sua região tendo acesso à educação de qualidade, sem precisar se deslocar para os grandes centros”.
Ainda segundo Haddad, os governadores de sete estados, dentre eles a Bahia, já reivindicavam que o plano de expansão da educação atendesse seus estados. “Muitos desses locais usam o próprio orçamento para manter as universidades”.
Haddad disse ainda que a Bahia era um dos estados que tinham um indicador abaixo da média com relação ao número de vagas nas universidades por mil habitantes. Agora, com a implantação das universidades federais do Sul e do Oeste, somados com as já existentes UFBA, Univasf e UFRB, a tendência é que essa situação seja regularizada.
Reproduzindo do Site: www.comunicacao.gov.ba.br
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